Em meio ao turbilhão do cotidiano, muitas vezes negligenciamos ou deixamos de nos preocupar o suficiente com os amigos sobre os quais deveriamos lançar um olhar diferenciado, não por considerá-los melhores que as outras pessoas que conhecemos, mas justo pelo fato de chamá-los de amigos.
Amizade não é feita de bate-papo, afinidade, tapinha nas costas, favores ou elogios, embora a gentileza deva ser uma constante na condução das nossas relações. Amizade requer duas coisas difíceis: sensibilidade e coragem.
Sensibilidade para enxergar o raio de sol que o sorriso do seu amigo irradia ou a tempestade que ele tenta esconder, em alguns casos, as duas coisas. A coragem é necessária para que possamos valorizar e retribuir todos os dias ao sorriso de alegria que nosso amigo nos dá e também para despertá-lo do sorriso triste, antes que ele sucumba às intempéries.
Se não formos movidos pela sensibilidade e a coragem, estaremos construindo relações “liquidas”, causando impressões superficiais nas pessoas e consequentemente, sendo vazios.
O pior é que só percebemos isto, quando já é tarde, quando ele foi tragado pela tempestade. Só quando não há mais o que fazer, compreendemos que o sorriso do nosso amigo possuia vários significados, e o quão fomos insensiveis à tristeza e a alegria de um sorriso que agora nos deixa saudosos.
UM BULGARI DO MEU JARDIM
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*Professora Nicinha, de Jardim do Seridó, gosta de ouvir os ex-alunos
mandando recados para ela. * *Fotos e texto: Valdívia Costa*
Bulgari é a flor do J...
Há 9 anos