quarta-feira, julho 30, 2008

Aprendendo a lição


A programação do 33ª edição do Festival de Inverno de Campina Grande deste ano está bem enxuta. Número reduzido de atrações e locais de apresentação, mas pela primeira vez, após uns cinco anos de instabilidade, o crème de la crème dos espetáculos de teatro, dança e música da atualidade.

Em 10 dias de evento, passam pelo Teatro Severino Cabral, Sesc-Centro e Praça da Bandeira, Naná Vasconcelos, Virgínia Rodrigues, as companhias Urbana e Quartier Latin, La Lune Vagabonde, Denise Stoklos, Carroça de Mamulengos, além de Cordel do Fogo Encantado, O Teatro Mágico, Mundo Livre S/A e outros.

À exceção do Teatro Mágico, as demais atrações não têm exatamente o perfil típico da cultura de massa, e por isto mesmo, oferecem a oportunidade do grande público conhecer outras expressões artísticas, além do trivial. Atrações de todo o Brasil e até do exterior, com o devido espaço para a apresentação de artistas paraibanos.

Deixando de lado, a ladainha anual de falta de recursos e complexo de superioridade em relação ao Festival de Garanhuns, o evento começa a encontrar o caminho do essencial e da maturidade, algo como o que o zen-budismo classifica de “caminho do meio” ou segundo as palavras da diretora do Festival de Inverno, Eneida Agra, “uma lição difícil de ser apagada”.

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